O fagote é um instrumento musical da família dos sopro. A palavra fagote deriva do italiano fagotto. É constituído por um longo tubo cônico de madeira de cerca de 2,5 metros, dobrado sobre si mesmo. A palheta dupla é fixada em um tudel de cobre, ou bocal.
Aparecendo com sua forma moderna no século XVIII, o fagote figura proeminentemente em orquestras e grupos de música de câmara. Devido ao complicado dedilhado e às palhetas duplas, o fagote é um instrumento particularmente difícil de aprender, e os estudantes normalmente o escolhem após dominarem um outro instrumento de sopro, como a flauta ou o clarinete.
O fagote é o mais grave instrumento de madeira da família dos sopros. Ele se ramifica ainda em outros dois instrumentos: o fagotino e o contrafagote. O fagotino é um fagote menor e mais agudo, que atualmente está em desuso. O contrafagote é maior que o fagote, pesando cerca de 10 kg, e soa uma oitava abaixo deste.
Aparecendo com sua forma moderna no século XVIII, o fagote figura proeminentemente em orquestras e grupos de música de câmara. Devido ao complicado dedilhado e às palhetas duplas, o fagote é um instrumento particularmente difícil de aprender, e os estudantes normalmente o escolhem após dominarem um outro instrumento de sopro, como a flauta ou o clarinete.
O fagote é o mais grave instrumento de madeira da família dos sopros. Ele se ramifica ainda em outros dois instrumentos: o fagotino e o contrafagote. O fagotino é um fagote menor e mais agudo, que atualmente está em desuso. O contrafagote é maior que o fagote, pesando cerca de 10 kg, e soa uma oitava abaixo deste.
A origem do fagote é bastante remota. Os instrumentos de palhetas duplas já eram utilizados na antigüidade, sobretudo no Egito, no Oriente Médio e na Ásia. No entanto, é na Idade Média que se encontra o precursor do fagote moderno, o dulcian. As origens do dulcian são obscuras, mas no século XVI ele estava disponível em pelo menos oito tamanhos diferentes, e ele continuou sendo usado até o século XVIII, por Bach e outros. Apesar das semelhanças entre o fagote e seu ancestral, como a forma do cone de madeira, o timbre grave, e o uso de furos e chaves, evidências indicam que o fagote barroco foi uma invenção completamente nova, com uma semelhança apenas superficial ao dulcian.
Até 1650, um grande número de instrumentos diferentes coexistiam, sem que, no entanto, possuíssem nomes precisos ou pertencessem a categorias definidas. Alguns estudiosos afirmam que o principal responsável pelo desenvolvimento do fagote foi Martin Hotteterre (?-1712), que pode ter sido também o inventor da flauta transversal de três peças, e do oboé barroco. Por volta de 1650, Hotteterre teria concebido o fagote em quatro seções, além de ter estendido sua extensão até Bb, com a adição de duas chaves (Lange e Thomson, 1979). Uma teoria alternativa indica que Hotteterre foi apenas um dos vários artesãos responsáveis pela criação do instrumento.
Até 1650, um grande número de instrumentos diferentes coexistiam, sem que, no entanto, possuíssem nomes precisos ou pertencessem a categorias definidas. Alguns estudiosos afirmam que o principal responsável pelo desenvolvimento do fagote foi Martin Hotteterre (?-1712), que pode ter sido também o inventor da flauta transversal de três peças, e do oboé barroco. Por volta de 1650, Hotteterre teria concebido o fagote em quatro seções, além de ter estendido sua extensão até Bb, com a adição de duas chaves (Lange e Thomson, 1979). Uma teoria alternativa indica que Hotteterre foi apenas um dos vários artesãos responsáveis pela criação do instrumento.
Hoje, existem dois tipos de fagotes: o fagote do sistema francês e o do sistema alemão. As principais diferenças entre os instrumentos dos dois sistemas residem na madeira utilizada em sua confecção, a furação e o chaveamento, e conseqüentemente, os diferentes dedilhados etc. São duas as principais fabricantes do fagote francês Buffet-Crampon e Selmer. Heckel, Püchner, Moosmann, Schreiber, Adler, Mönnig, Sonora, Hüller, Amati, Fox e Yamaha estão entre os maiores fabricantes de fagotes do sistema alemão.
O sistema alemão encontrou mercado em todo o mundo, até mesmo na França e em certos países latinos onde o fagote francês já estava fortemente consolidado. Também, com a internacionalização da música e da busca de um som orquestral uniforme, certos maestros preferem o fagote alemão, porque seu timbre é mais redondo e se funde melhor à massa orquestral. Hoje, os dois instrumentos coexistem, embora poucos músicos iniciem seus estudos no sistema francês. A França é um dos raros países a propor a especialização nos dois instrumentos.
Nas orquestras modernas é comum haver de dois a quatro fagotes, para que haja um contrafagote quando necessário, e um outro seja solista. Seu timbre o torna adequado para peças líricas ou cômicas. O fagote combina muito bem com os outros instrumentos de palheta dupla, e costuma acompanhar solos de oboé ou corne inglês. Geralmente executa pequenos solos, ou forma duetos com outros instrumentos de sopro. Na música de câmara normalmente se usa o fagote como baixo para quase qualquer combinação de sopros de madeira. Hoje, inclusive, vêm conquistado espaço os quartetos de fagote.