PROFESSOR LÁ SILVA

PROFESSOR LÁ SILVA

Blog do Maestro Lá Silva

O que a música sempre traz - e este é o fato mais decisivo - ao campo de visão do filósofo é a sua proximidade da existência Humana, uma característica específica que torna a música necessariamente objeto essencial para todos os que refletem sobre a realização humana.

Yanni-Aria (Live At The Acropolis)

objeto do estudo da história da música


Se considerarmos o termo em sua maior abrangência, a história da música envolve ao menos:

As origens culturais da música em cada grupo humano estudado.
As influências culturais e sociais que a música exerce e sofre ao longo de seu desenvolvimento.
A origem e evolução de seus sistemas musicais característicos (que envolvem suas estruturas rítmicas, melódicas e harmônicas).
O desenvolvimento das formas musicais, gêneros e estilos.
A história dos instrumentos musicais e técnicas associadas à sua execução.
A influência mútua entre a música e os demais movimentos culturais.
A origem e evolução dos sistemas teóricos utilizados para estudá-la, incluindo sistemas de notação e análise musical.
As principais personalidades envolvidas na sua evolução. Os compositores e músicos que marcaram cada período ou gênero específico ou que impulsionaram o desenvolvimento de novas formas, estilos e gêneros.
A cronologia de todos estes temas.
Os métodos usados no estudo da história da música podem incluir a análise de manuscritos e iconografia, o estudo de textos críticos ou literários, a associação entre música e linguagem e a relação entre a música e a sociedade. A análise de artefatos arqueológicos e a documentação etnográfica também são instrumentos úteis a este campo do conhecimento.

Música ......


História da música é o estudo das origens e evolução da música ao longo do tempo. Como disciplina histórica insere-se na história da arte e no estudo da evolução cultural dos povos. Como disciplina musical, normalmente é uma divisão da musicologia e da teoria musical. Seu estudo, como qualquer área da história, é trabalho dos historiadores, porém também é freqüentemente realizado pelos musicólogos.

Este termo está popularmente associado à história da música erudita ocidental e freqüentemente afirma-se que a história da música se origina na música da Grécia antiga e se desenvolve através de movimentos artísticos associados às grandes eras artísticas de tradição européia (como a era medieval, renascimento, barroco, classicismo, etc.). Este conceito, no entanto é equivocado, pois essa é apenas a história da música no ocidente. A disciplina, no entanto, estuda o desenvolvimento da música em todas as épocas e civilizações, pois a música é um fenômeno que perpassa toda a humanidade, em todo o globo, desde a pré-história.
A música, segundo a teoria musical, é formada de três elementos principais. São eles o ritmo, a harmonia e a melodia. Entre esses três elementos podemos afirmar que o ritmo é a base e o fundamento de toda expressão musical.

Sem ritmo não há música. Acredita-se que os movimentos rítmicos do corpo humano tenham originado a musica. O ritmo é de tal maneira mais importante que é o único elemento que pode existir independente dos outros dois: a harmonia e a melodia.

A harmonia, segundo elemento mais importante, é responsável pelo desenvolvimento da arte musical. Foi da harmonia de vozes humanas que surgiu a música instrumental.

A melodia, por sua vez, é a primeira e imediata expressão de capacidades musicais, pois se desenvolve a partir da língua, da acentuação das palavras, e forma uma sucessão de notas característica que, por vezes, resulta num padrão rítmico e harmônico reconhecível.

O que resulta da junção da melodia, harmonia e ritmo são as consonâncias e as dissonâncias.

Acontece, porém, que as definições de dissonâncias e consonâncias variam de cultura para cultura. Na Idade Média, por exemplo, eram considerados dissonantes certos acordes que parecem perfeitamente consonantes aos ouvidos atuais, principalmente aos ouvidos roqueiros (trash metal e afins) de hoje.

Essas diferenças são ainda maiores quando se compara a música ocidental com a indiana ou a chinesa, podendo se chegar até à incompreensão mútua.

Para melhor entender essas diferenças entre consonância e dissonância é sempre bom recorrer ao latim:

Consonância, em latim consonantia, significa acordo, concordância, ou seja, consonante é todo o som que nos parece agradável, que concorda com nosso gosto musical e com os outros sons que o seguem.

Dissonância, em latim dissonantia, significa desarmonia, discordância, ou seja, é todo som que nos parece desagradável, ou, no sentido mais de teoria musical, todo intervalo que não satisfaz a idéia de repouso e pede resolução em uma consonância.

Trocando em miúdos, a dissonância seria todo som que parece exigir um outro som logo em seguida.

Já a incompreensão se dá porque as concordâncias e discordâncias mudam de cultura para cultura, pois quando nós, ocidentais, ouvimos uma música oriental típica, chegamos, às vezes, a ter impressão de que ela está em total desacordo com o que os nossos ouvidos ocidentais estão acostumados.

Portanto o que se pode dizer é que os povos, na realidade, têm consonâncias e dissonâncias próprias, pois elas representam as suas subjetividades, as suas idiossincrasias, o gosto e o costume de cada povo e de cada cultura.

A música seria, nesse caso, a capacidade que consiste em saber expressar sentimentos através de sons artisticamente combinados ou a ciência que pertence aos domínios da acústica, modificando-se esteticamente de cultura para cultura
Muitas obras de arte da Antigüidade mostram músicos e seus instrumentos, entretanto não existem conhecimentos sobre como os antigos faziam seus instrumentos. Apenas umas poucas peças completas de música da Antigüidade ainda existem, quase todas do povo grego.

Egito - Por volta de 4.000 a.C., as pessoas batiam discos e paus uns contra os outros, utilizavam bastões de metal e cantavam. Posteriormente, nos grandes templos dos deuses, os sacerdotes treinavam coros para cantos de música ritual. Os músicos da corte cantavam e tocavam vários tipos de harpa e instrumentos de sopro e percussão. As bandas militares usavam trompetes e tambores.

Palestina - O povo palestino provavelmente não criou tanta música quanto os egípcios. A Bíblia contém a letra de muitas canções e cânticos hebraicos, como os Salmos, onde são mencionados harpas, pratos e outros instrumentos. A música no templo de Salomão, em Jerusalém, no século X a.C., provavelmente incluía trompetes e canto coral no acompanhamento de instrumentos de corda.

China - Os antigos chineses acreditavam que a música possuía poderes mágicos, achavam que ela refletia a ordem do universo. A música chinesa usava uma escala pentatônica (de cinco sons), e soava mais ou menos como as cinco teclas pretas do piano. Os músicos chineses tocavam cítara, várias espécies de flauta e instrumentos de percussão.

Índia - As tradições musicais da Índia remontam ao século XIII a.C.. O povo acreditava que a música estava diretamente ligada ao processo fundamental da vida humana. Na Antigüidade, criaram música religiosa e por volta do século IV a.C. elaboraram teorias musicais. Os músicos tocavam instrumentos de sopro, cordas e percussão. A música indiana era baseada num sistema de tons e semitons; em vez de empregar notas, os compositores seguiam uma complicada série de fórmulas chamadas ragas. As ragas permitiam a escolha entre certas notas, mas exigiam a omissão de outras.

Grécia - Os gregos usavam as letras do alfabeto para representar notas musicais. Agrupavam essas notas em tetracordes (sucessão de quatro sons). Combinando esses tetracordes de várias maneiras, os gregos criaram grupos de notas chamados modos. Os modos foram os predecessores das escalas diatônicas maiores e menores. Os pensadores gregos construíram teorias musicais mais elaboradas do que qualquer outro povo da Antigüidade. Pitágoras, um grego que viveu no século VI a.C., achava que a Música e a Matemática poderiam fornecer a chave para os segredos do mundo. Acreditava que os planetas produziam diferentes tonalidades harmônicas e que o próprio universo cantava. Essa crença demonstra a importância da música no culto grego, assim como na dança e nas tragédias.

Roma - Os romanos copiaram teorias musicais e técnicas de execução dos gregos, mas também inventaram instrumentos novos como o trompete reto, a que chamavam de tuba. Usavam freqüentemente o hydraulis, o primeiro órgão de tubos; o fluxo constante de ar nos tubos era mantido por meio de pressão de água.

Flauta de pan



A Flauta de Pan é um instrumento musical antigo, constituído por um conjunto de tubos fechados numa extermidade, graduados e de diferentes tamanhos. Ligados uns aos outros em feixe(ver foto)ou lado a lado. Os tubos não têm bocal e são soprados com os lábios tangenciando as extremidades superiores.

Foram denominadas de Pan em associação com o deus grego Pan.Eram muito populares entre os etruscos e gregos já no século VI a.C. Atualmente é uma peça importante na música folclórica da Romênia, Birmânia, Oceania e nos países andinos. A flauta de pan nos países andinos é conhecido como "siku" pela comunidade Aymará, e de "antara" pelos Quechuas e zampoña pelos espanhóis. Os sikus mais originais ou "puros" são tocados em escala pentatônica. Existem uma característica comum de tocar o "siku" em par, isto é, tocando uma parte e alternando a escala com a outra parte sempre juntas. Essa partes são denominadas masculino e feminino, uma parte se chama "ira" que guia e a outra se chama "arka" que acompanha. O termo "sikuri" é usado nas comunidades bolivianas para o tocador de siku, e o termo "sikuriadas" ou "sikuriados", são temas melódicos tocados somente com os sikus, nos povoados andinos é comum encontrar essas tropas musicais que variam de cinco ou dez sikuris ou até mais. Existem vários tipos, tamanhos, notas, tipos de canas, dependendo da localidade onde é construído o siku pois a nota musical varia de tamanho e a afinação é relativa nem sempre se aproxima na nota requerida pelo luthier. No Equador, nas comunidades índigenas existe um parente próximo ao "siku" ou "zampoña", é o "rondador", flauta construída com canas bem finas enfileirados, de 20 a 40 canas. Também tocado em escala pentatônica, muito utilizado em danças como "sanjuanito", "albazo", "longuita", "pasacalle", etc.
A Flauta de Pan é um instrumento musical antigo, constituído por um conjunto de tubos fechados numa extermidade, de diferentes tamanhos.
Foram denominadas Pan em associação com o deus grego Pan.
Em física a flauta de pan é chamada de tubo sonoro fechado.

Clarim


O Clarim é um aerofone da família dos metais. É composto por um tubo com um bocal em uma das extremidades e uma campânula na outra, sem possuir orifícios ou válvulas de qualquer espécie ao longo de seu corpo, sendo um dos instrumentos mais simples de sua família.

O controle das notas é feito pela variação da embocadura do instrumentista, já que o clarim não possui outros meios para tal controle. Conseqüentemente, o clarim está limitado a soar notas dentro da série harmônica do seu som fundamental.

O clarim é usado principalmente em meios militares e em conjuntos de clarim e percussão. A partir da invenção do rádio, o clarim passou a perder seu sentido militar de sinalização, passando a atuar somente em cerimônias e solenidades.

Nos Estados Unidos, os clarins são tradicionalmente afinados em sol. Em outras partes do mundo a afinação típica é Si♭ ou Mi♭.

Variantes do século XIX baseadas no clarim tradicional incluem clarins com chaves e com válvulas. Os clarins com chaves surgiram na Inglaterra no princípio do século XIX, com a patente do "Royal Kent bugle", que foi tirada por Joseph Halliday em 1811. Esse clarim era altamente popular e em amplo uso até 1850, caindo no desuso com o aparecimento da corneta valvulada.

A RESPIRAÇÃO


Respiração Diafragmática

Diafragma - É o músculo que comanda o movimento de respiração. Sua forma é abaloada e fica situado abaixo e entre os pulmões. Quando inspiramos, ele se contrai permitindo que os pulmões inflem, captando o oxigênio pelas vias nasais. Quando o diafragma volta à sua posição inicial - descontraído, relaxado, torna-se abaloado novamente, contraindo os pulmões e produzindo a expiração.

Para comandar nossa respiração precisamos controlar a velocidade com que o músculo se dilata.

Pôr ser um órgão interno utilizamos o comando abdominal. "Então, vamos lá.!"


I - Inspirar lentamente, pelo nariz direcionando o ar para a região do baixo-abdômen (abaixo do estômago), sem permitir a elevação peitoral , e expirar lentamente como se soprasse um canudinho , relaxado , mantendo o abdômen para frente , por 3 vezes .

OBS: Daqui em diante, enquanto expirar, mantenha seu abdômen na frente , mas respeite seu organismo contraindo-o quando sentir necessidade .


II -Inspire lentamente e solte seu ar pôr 5 tempos em sss-sorriso , como um "pneu esvaziando" , com o som retilíneo e uniforme .


III- Faça o processo anterior modificando os tempos de expiração . Ex: Inspiração - Expiração ( sss - sorriso - 3 x cada um ).

5t 5t

5t 10t

5t 15t

5t 20t

5t 25t

5t 30t

5t xt


"Esse exercício é para trabalharmos o comando de expiração e apoio diafragmático." O apoio está em manter o abdômen para frente, gerando uma leve pressão na musculatura baixo-abdominal .

Dicção e controle do ar


Alguns exercícios ajudam a termos a percepção de como podemos controlar o ar na hora do canto...


Muitas vezes jogamos muito ar fora logo na primeira palavra, aí não conseguimos acabar a frase ou desafinamos. Confira alguns abaixo:

Bexiga de ar: Inspirar enchendo todo o pulmão, sem estufar o peito, encher de uma vez só uma bexiga de ar e vedar a saída com o indicador e o polegar. Inspirar de mesma maneira e soltar o ar devagar, em sopro, controlando a saída, ao mesmo tempo em que solta o da bexiga com os dedos. Devem acabar juntos, o seu ar e o da bexiga. No começo é difícil, mas é um ótimo exercício de percepção. Depois tente controlar o ar com as frases longas das canções.

Vela: Acender uma vela, posicioná-la a um palmo da boca; inspirar como acima e soltar o ar, como em sopro, controlando a saída retraindo o abdômen devagar, sobre a chama da vela, sem apagá-la. Procurar manter a chama sempre dançando da mesma maneira, se ela diminuir muito ou apagar, você soprou muito forte, se ela ficou ereta, seu ar falhou.

Frequência dos exercícios: três vezes cada, três vezes na semana.

Dicção: A boa dicção é muito importante para o canto, pois se você não articula bem as palavras, fica difícil de se entender o que você está dizendo, e se não abre a boca o suficiente, a voz sai anasalada. Um exercício fácil é cantar exagerando na articulação, ou ler textos exagerando, abrindo mais a boca do que necessário, pra que ganhe mais abertura.

Você pode também cantar os vocalises articulando bem as vogais e consoantes, usando sílabas como:

TRA, TRE, TRI, TRO, TRU

BLA, BLE, BLI...

LARA, LERA...

VINE...VIVIU

AU...AI...AÊ...ÓI

NAU...NOIM...

enfim, invente e articule!

Um bom exercício para "amaciar" e relaxar a boca é fazer uma mastigação de boca fechada e depois aberta, fazendo muita careta, com som de "humm".

Bocal e Instrumento





Bocal é uma peça de apoio dos lábios, para provocar vibração e gerar o som a ser amplificado e modelado pelo restante do instrumento de sopro.
Não se deve usar o mesmo bocal para tocar erudito e popular, são sons completamente diferentes.


Bocais de muita profundidade não são ideais para se tocar trompete, pois sua freqüência sonora é incompatível com o brilho de um bocal mais raso.
Trompete de tubulação muito larga é compatível com bocais pequenos e vice-versa.

Um bom bocal nunca deixa marcas nos lábios.

Bocal com shank amassado (parte traseira do bocal) dificulta a afinação e estraga o leadpipe (onde é encaixado).
Mudar muito de instrumento não ajuda muito a conhecer que tipo de som você quer ; o mesmo ocorre com o bocal.

Não existe bocal perfeito, e sim o bem fabricado
Procure sempre estar atualizado com o mercado, sempre há tecnologias novas surgindo para facilitar a sua vida.



Nunca use produtos abrasivos para limpar seu instrumento externamente, use qualquer creme dental, faz o mesmo efeito e pode ser usado no bocal também.


Não usar saliva para lubrificação dos pistons porque, causa desgaste do material por causa do ácido da saliva.
A maior parte dos trompetistas no mundo usam bocais diferentes para cada tipo de trabalho.

Sempre que mudar de bocal, procurar um do mesmo tamanho, a adaptação é muito mais rápida.
Bordas com muito apoio são ideais para todas as regiões.

O período de adaptação de um bocal é de no mínimo de 3 meses.



A relação entre lábios, dentes e embocadura deve ser avaliada em toda sua extensão. Primeiramente o instrumentista de sopro deveria examinar sua embocadura, através do reflexo de sua imagem no espelho ou através dos visualizadores, a fim de verificar quais são os dentes que estão principalmente envolvidos neste trabalho. Uma vez limitado este campo, o profissional poderá analisar o formato (anatomia) destes dentes, se há espaço entre eles, rugosidades, etc.

Em seguida, deve-se observar a área dos lábios que sofre pressão do bocal, analisando se existem regiões avermelhadas ou esbranquiçadas, marcas ou feridas (externas e/ou internas), flacidez ou descamações de mucosa e quaisquer outros sinais que apontem para algum incômodo ou anormalidade. Uma vez munidos destes possíveis sinais encontrados, o profissional poderá, ao tocar ou estudar, perceber se existem incômodos causados pela pressão do bocal sobre os lábios e contra os dentes. Sim eu disse “contra” os dentes. Pense da seguinte maneira:

bocal = superfície dura
lábios = superfície mole
dentes = superfície dura

Tipo de Orgão sinfónico




orgão que teve o seu auge no primeiro terço do século XX. Este tipo põe em evidência a índole orquestral de que se munem os grandes-órgãos. Camille Saint-Saëns compôs uma popular sinfonia para órgão que é um bom exemplo de como o som de um grande órgão pode ser combinado com o de uma orquestra sinfónica.



O positivo: etimologicamente de 'pousar', órgão com poucos registos e normalmente sem pedaleira que, como uma peça de mobiliário, tinha a facilidade de ser deslocável no espaço litúrgico das igrejas onde servia para acompanhamento do cantochão.



O órgão de teatro/cinema originalmente desenhado para substituir as orquestras ou conjuntos musicais que acompanhavam os primeiros filmes mudos, difundido em países como Reino Unido, América e Austrália.

Tipos de órgãos



O portativo (ou portátil): órgão pequeno fácil de transportar, de uso muito corrente no séc. XIV, nomeadamente nas procissões, nas quais era transportado pelo próprio músico que tocava (com a mão direita) e accionava o fole (com a mão esquerda) em simultâneo.

Órgão (instrumento)


O órgão é um instrumento musical classificado pela organologia como aerofone de teclas pela passagem de ar comprimido em tubos de diferentes tamanhos. É, portanto, um instrumento de sopro com a diferença de o ar não ser injectado pelo sopro humano, mas sob a forma de ar comprimido que, acumulado pelo fole, é reencaminhado para o respectivo tubo do registo e da nota que se quer fazer soar.

O órgão foi o primeiro instrumento de tecla. Mas, fruto do seu constante aperfeiçoamento técnico ao longo dos séculos, pertence à classe dos produtos mais complexos e perfeitos conseguidos pelo Homem. Não há dúvida de que se trata do mais complexo e também do mais completo de todos os instrumentos musicais. As suas dimensões são muito variáveis, indo desde um pequeno órgão de móvel até órgãos do tamanho de casas de várias assoalhadas.

O órgão, como instrumento de forte índole sacra, ocupa um lugar de destaque na liturgia cristã, quer na Igreja Católica, que nas Igrejas Reformadas. A Igreja Católica reafirmou no Concílio Vaticano II a excelência do órgão na tradição musical e nos actos de culto divino, assim se expressando: «Tenha-se em grande apreço na Igreja latina o órgão de tubos, instrumento musical tradicional e cujo som é capaz de dar às cerimónias do culto um esplendor extraordinário e elevar poderosamente o espírito para Deus.» (Constituição Apostólica Sacrosanctum Concilium artigo nº 120).

Etimologicamente, o termo órgão significa "o instrumento" por excelência, como conjunto/ composto/ organização dos sons, pelo que ao longo da história da música mereceu o epíteto de 'rei dos instrumentos', como também Mozart lhe chamava. Embora se tenha difundido a designação "órgão de tubos" para o distinguir dos seus imitadores eléctricos, esta designação é incorrecta pois constitui-se como redundância. (Seria o mesmo que dizer "piano de cordas"...) O tratamento dado pela organologia aos instrumentos respeita as suas características originárias e toda e qualquer imitação electrónica de um instrumento musical não pode ser elevada ao estatuto de instrumento musical.

O antepassado do órgão é o hydráulos ou órgão hidráulico, inventado no século III a.C. pelo engenheiro grego Ktesíbios de Alexandria, responsável pelo cruzamento do instrumento Áulos com o sistema hidráulico de injecção de ar compressorizado nos tubos.

O tipo de mecânica consistia em abrir a passagem do ar para os tubos através de uma válvula parecida com uma tecla. Para que tal acontecesse o ar era mantido em pressão por processos hidráulicos (pressão de água). O órgão possuía apenas uma fila com 7 tubos de diferentes comprimentos, correspondendo cada um necessariamente a uma nota.

Este instrumento esteve muito em voga no Império Romano. Tendo um som forte, era apto a usar-se ao ar-livre: em jogos, no circo, nos anfiteatros. Nesta altura o Hidraulós era já denominado como Organs Hidraulus (em latim) ou Organon Hydralon (em grego).

A fila de tubos duplicou e triplicou, até que foi incorporado um mecanismo de selecção dessas filas de tubos. O conjunto de tubos de uma fila tinha o seu formato próprio, emitindo o som na mesma altura mas num timbre diferente. Existiriam tantos timbres consoante o número de filas existentes.

O sistema hidráulico usou-se até ao séc. V, tendo surgido no séc. IV o sistema pneumático de foles. Trata-se do órgão pneumático. Como já não havia a componente hidráulica, o instrumento passou simplesmente a ser denominado "Organus".

O órgão é constituído por quatro partes:

a pneumática: conjunto formado pelos dispositivos de captação, retenção e envio do ar comprimido à tubaria, bem como a regulação da sua pressão: ventilador, fole e contra-fole.
a mecânica: conjunto dos mecanismos que têm por fim a acção de determinado tubo ou conjuntos deles.
a tubaria (também dita canaria): somatório de todos os tubos do órgão, encarregues da emissão sonora.
a caixa: estrutura, normalmente em madeira, que encerra todo o material anterior.

Ocarina Digitação


Ocarina


A ocarina é um instrumento de sopro globular feito de porcelana, terracota ou pedra, semelhante a uma flauta. É um dos instrumentos musicais mais antigos do mundo. Possui normalmente a forma oval tendo de quatro a treze buracos para os dedos, porém há algumas variações nesse desenho. Um tubo projeta-se de seu corpo servindo de bocal. Normalmente é feito de material cerâmico mas também podem ser usados outros materiais como plástico, madeira, vidro ou metal.


Ocarina é uma família muito antiga de instrumentos, acredita-se ser de uns 12 000 anos atrás. Os instrumentos do tipo ocarina foram de importância particular nas culturas chinesa e centro-americana (onde são freqüentemente feitos na forma de animais, geralmente pássaros,tartarugas,dentre outros animais sagrados para aqueles povos).


Uma ocarina no padrão azul-e-branco do início do século XX.O uso comum da ocarina nos países ocidentais data do século XIX, quando sua forma moderna foi inventada pelo italiano Giuseppe Donati. O nome é derivado do italiano (ocarina "pequeno ganso"). Uma forma anterior era conhecida na Europa, feita de chifre de animal, e conhecida como gemshorn.

Foram produzidas ocarinas de porcelana belamente pintadas, como as ocarinas de Meissen. A fábrica de Meissen na Alemanha não construiu ocarinas, mas autorizou os fabricantes de ocarina a usar o padrão Meissen de azul e branco no design exterior.


A ocarina é uma flauta de formato globular. Isso a torna diferente dos instrumentos de tubo perfurados, como a flauta transversa e a flauta doce, onde as notas dependem do comprimento da distância percorrida pela coluna de ar. Por isso ela tem características acústicas diferentes. Tecnicamente, o seu corpo age como um ressonador de Helmholtz.

Outras flautas com esse formato são o xun chinês e as flautas esféricas africanas. Estes exemplos diferem de ocarinas no formato do bocal. Semelhantes às ocarinas são os instrumentos de tubo fechado como as flautas de pan.

A ocarina, como outras flautas de corpo oco, tem a qualidade incomum de não depender do comprimento de seu tubo para produzir uma nota em particular. Ao invés disso as notas dependem da área de abertura total dos orifícios em relação ao volume total do instrumento. Isto significa que, diferente da flauta transversa ou da flauta doce, a posição dos orifícios não é muito relevante — o tamanho destes é o fator mais importante.


Ocarina de metal.A caixa de ressonância da ocarina cria uma onda sonora senoidal sendo, assim, incapaz de criar sobreposições harmônicas. Isto significa que a técnica de soprar mais forte para “oitavar” notas não é possível com a ocarina, assim a sua extensão disponível é limitada.

As notas diferentes são produzidas dedilhando-se seus orifícios, abrindo e fechando mais ou menos a área total dos mesmos. As notas também podem ser variadas (de maneira limitada) soprando-se mais ou menos forte o instrumento.

Escaleta


Escaleta, Melódica, Clavineta ou Pianica são os vários nomes atribuidos a este aerofone de palhetas livres, com funcionamento semelhante ao acordeão e à harmónica de boca. Possui um teclado análogo ao do piano, em proporções reduzidas. Toca-se soprando através do orifício localizado na extermidade do instrumento e pressionando as teclas respectivas às notas que se deseja tocar. A extensão do instrumento varia de acordo com o modelo, estando, geralmente, entre duas e três oitavas.

Seu uso sempre esteve ligado a fins educativos, sendo utilizado em aulas de musicalização infantil. Muitos compositores populares a utilizam também por seu timbre peculiar e seu caráter ágil, que possibilitam bons solos de improvisação.

Ao pressionar uma tecla, abre-se o caminho para a passagem do ar pela palheta correspondente. Com a passagem do ar, a palheta vibra gerando a nota.



Os principais fabricantes de escaletas são Hohner, Yamaha, Suzuki e Samick. No Brasil o instrumento era fabricado pela Scalla.

Requinta



A requinta é um instrumento de sopro da família dos clarinetes.

É menor e portanto de som mais agudo e com sonoridade mais estridente que o clarinete. É um instrumento transpositor em Mi Bemol, mas há partituras que pedem a requinta em Ré, como A Sagração da Primavera, de Stravinsky e Till Eulenspiegel, de Richard Strauss. Enquanto a presença do clarinete é quase obrigatória nas bandas sinfônicas, a requinta é requisitada apenas casualmente pelas orquestras.

Saxhorn



O saxhorn é uma espécie de instrumento de sopro feito de latão com embocadura de bocal e pistões que compreende o sopranino, soprano, contralto, barítono, baixo, contra-baixo (tuba), que funciona de forma análoga às tubas wagnerianas e às trompas de pistões. O seu formato é também muito semelhante ao das tubas empregadas por Wagner na "Tetralogia".

A tuba, que é um saxhorn baixo, munido de 4 ou até 5 pistões, constitui o único instrumento da família dos saxhorns em uso constante na orquestra sinfônica; os demais restringem-se às bandas sinfônicas, militares e musicais no caso dos barítonos e contraltos

Ópera


A ópera é um gênero artístico que consiste num drama encenado com música.

O drama é apresentado utilizando os elementos típicos do teatro, tais como cenografia, vestuários e atuação. No entanto, a letra da ópera (conhecida como libreto) é cantada em lugar de ser falada. Os cantores são acompanhados por um grupo musical, que em algumas óperas pode ser uma orquestra sinfônica completa.

Os cantores e seus personagens são classificados de acordo com seus timbres vocais. Os cantores masculinos classificam-se em baixo, baixo-barítono (ou baixo-cantor), barítono, tenor e contratenor. As cantoras femininas classificam-se em contralto, mezzo-soprano e soprano. Cada uma destas classificações tem subdivisões, como por exemplo: um barítono pode ser um barítono lírico, um barítono de caráter ou um barítono bufo, os quais associam a voz do cantor com os personagens mais apropriados para a qualidade e o timbre de sua voz.

A palavra ópera significa "obra" em latim e italiano, relacionada com opus, sugerindo que esta combina as artes de canto coral e solo, recitativo e balé, em um espetáculo encenado.

A primeira obra considerada uma ópera, no sentido geralmente entendido, data aproximadamente do ano 1597. Foi chamada Dafne (atualmente desaparecida), escrita por Jacopo Peri para um círculo elitista de humoristas florentinos letrados, cujo grupo era conhecido como a Camerata. Dafne foi uma tentativa de reviver a tragédia grega clássica, como parte de uma ampla reaparição da antiguidade que caracterizou o Renascimento. Um trabalho posterior de Peri, Eurídice, que data do ano 1600, é a primeira ópera que sobreviveu até a atualidade. Não obstante, o uso do termo ópera começa a ser utilizado a partir de meados do século XVII para definir as peças de teatro musical, às quais se referia, até então, com formulações universais como Dramma per Música (Drama Musical) ou Favola in Música (fábula musical). Diálogo falado ou declamado - chamado recitativo em ópera - acompanhado por uma orquestra, é a característica fundamental do melodrama, no seu sentido original.

O bel canto era um estilo presente na ópera italiana que se caracterizava pelo virtuosismo e o adorno que demonstrava o solista em sua representação. Na primeira metade do século XIX o bel canto alcançou seu nível mais alto, através das óperas de Gioacchino Rossini, Vincenzo Bellini e Gaetano Donizetti

Tipos de canto






Tipos de canto Existem dois tipos básicos de canto, com técnicas diferenciadas: o Lírico e o Popular. O lírico, também chamado de Bel Canto, tem a voz como instrumento - o que emociona é o som, não tanto o texto. É o caminho da virtuose, como a ópera. Exige um esforço físico e emocional muito maior, são horas de treino para ter a voz em boas condições de cantar, há muito trabalho por trás de um cantor lírico, a impostação da voz é bem diferente do canto popular.

O popular, , além do timbre e emoção, importa também o assunto, o sentido da mensagem e o modo como ela é passada (forma, melodia, o sentimento aliado à palavra).

Etapas a superar para uma adequada técnica vocal


Saber a diferenciação, na técnica vocal, entre a respiração torácica (de diminuta importância) e a respiração intercostal (fundamental para o canto):
Conscientizar e automatizar a respiração adequada:
Utilizar, conscientemente, a mecânica do esfíncter glótico (bordas e pregas vocais);
Automatizar o apoio subglótico (apoio vocal):
Vocalizar somente com a voz apoiada:
Cantar e falar consciente do apoio glótico;
Vocalizar as notas de passagem (peito/cabeça) sem perder o apoio subglótico, auxiliando-se, conscientemente, dos músculos: glúteos, dorsais, abdominais e intercostais (cinturão de retenção e expiração);
Diferenciar na passagem de voz as notas com ressonâncias de peito e cabeça (falsete);
Aprender a utilizar os ressoadores para emissão lírica;
Diferenciar a fonação lírica da popular;
Sensibilizar os ouvidos com seu colorido vocal (timbre);
Vocalizar e falar personalizando o seu timbre vocal - com pressão.

EXERCÍCIO DE LIBERAÇÃO DA VOZ

Sente-se de cócoras, dobre e recurve o seu corpo em um nó, teso e compacto, de braços e pernas; tente condensar-se em uma menor massa possível. Segure a sua respiração e os órgãos vocalizadores no centro desta massa.

Como último esforço, respire e estique-se, rápida e vigorosamente. Solte a sua voz num profundo "UGH", por meio do som mais profundo que você possa encontrar. Maximize e aproveite o espreguiçamento.

Descanse por um minuto. Repita o exercício por até dez vezes. A cada vez, interiorize mais, e projete sua voz relaxada mais forte e prolongue cada vez mais o som. Observe que você envolve todo os seu corpo na vocalização, particularmente a pélvis e o diafragma.


OBS: Exercícios extraídos do livro: "A cura pelo som" de Olivea Dewhurst-Maddock

Postura de Cantor


Postura de Cantor

A postura é muito importante para o cantor, pois apesar de termos que ficar bem à vontade e descontraídos, temos também de observar alguns pontos importantes tais como:

Pés paralelos na direção dos ombros
Braços e ombros relaxados
Coluna reta
Observando também que como utilizamos a respiração diafragmática, devemos deixar a região abdominal livre para que o diafragma funcione tranqüilamente.

Procurar seguir estes passos não significa que devamos ficar parados nesta posição para que tenhamos um bom resultado, mas ficarmos soltos, relaxados e principalmente nos sentirmos bem e à vontade quando estamos cantando, pois cantar tem que ser sempre prazeroso.

Podemos também cantar sentados observando a postura reta deixando o diafragma livre para funcionar bem.

Respiração



Respiração e a postura estão intimamente interligados. Para realizar uma respiração correta é preciso estar numa postura adequada. A respiração é uma função vital que, no canto, aprendemos a controlá-la.
Exercícios Respiração:

Exercício para percepção da inspiração involuntária:

Muitas pessoas fazer muito barulho ou forçam a inspiração numa tentativa de encher mais o pulmão de ar. Muitas vezes a musculatura está muito tensa e impede uma livre circulação de ar. Solte todo o ar murchando a barriga. Fique alguns instantes sem ar. Relaxe a musculatura deixando então o ar entrar, mas sem forçar sua entrada. Faça isso algumas vezes e você vai perceber que não há necessidade de fazer esforço para que o ar entre. Ele entrará sozinho, pois a entrada do ar é algo que acontece naturalmente quando sentimos necessidade de inspirar. Esse exercício serve também para exercitarmos a elasticidade da musculatura abdominal para dentro e para fora.

Exercício para a ativação e expansão da musculatura diafragmática e intercostal.

Inspirar enchendo primeiramente a região abdominal e depois as costelas, lateralmente. Expirar primeiramente o ar do abdomen e depois na parte lateral das costelas. Fazer isso num movimento contínuo: Inspiração: parte baixa depois lateral; expiração: parte baixa e lateral.

Exercício para treinar a saída do ar com controle ( apoio)

Precisamos, no canto, dominar o tempo da entrada e da saída do ar. Precisamos dosar a saída do ar conforme o tamanho de uma frase musical e a inspiração também deve estar de acordo com o tempo hábil para fazê-lo entre uma frase e outra.

Inspirar abrindo as costelas e na expiração soltar o ar firmando o abdomen tentando não fechar as costelas. À medida em que o ar vai acabando, aumentar a pressão da musculatura abdominal. ( esse exercício pode ser feito contando o tempo da saída do ar para ir aos poucos dominando maior tempo na saída. Ex: soltar o ar em dez tempos depois em quinze, vinte, etc). Podemos também acrescentar a este exercício o controle do tempo da entrada do ar, que muitas vezes deve ser rápda, dependendo da frase musical. Então, além de contar a entrada do ar, fazemos uma contagem para a inspiração e vamos a cada vez diminuindo o tempo para a inspiração.

Exercício para treinar a pressão da saída do ar.

Quando temos uma nota mais aguda de repente, ou precisamos fazer um som com uma intensidade mais forte, precisamos utilizar mais o apoio respiratório para não sobrecarregar as cordas vocais. Tomando como base o exercício anterior, vamos, na saída do ar, fazendo movimento abdominais com pressão alternada. Na saída do ar com um "sssss" prolongado, vamos fazer ora uma pressão no abdomen e ora diminuindo essa pressão. Isso num mesmo sopro, sem interrupção. Você vai observar que quando aumenta a pressão do abdomen aumenta a pressão do ar. Não esqueça de manter as costelas abertas.

Exercício para treinar a abertura das costelas:

Uma das formas para sentir a abertura lateral das costelas no canto é da seguinte maneira: Vá inspirando lentamente e ao mesmo tempo levantando os braços na lateral até que ele chegue à altura dos ombros. Mantenha alguns segundos a inspiração e observe que suas costelas estarão mais abertas na lateral. Solte o ar e tente manter as costelas abertas. Faça uma vez a expiração com os braços ainda na lateral e depois tente fazê-la soltando os braços mas mantendo as costelas abertas.

OBS: Cuidado para não tensionar os ombros enquanto faz o exercício e também cuidado para não direcionar o ar para a parte alta do pulmão.

Outro exercícios para sentir a abertura das costelas, mas na sua região costal faça o seguinte: sente na ponta de uma cadeira, deixe seu corpo cair todo para frente, inclusive sua cabeça. Inspire nesta posição e vai perceber que o ar se direciona para a lateral e para as costas.

Exercício para treinar a respiração na parte baixa do abdomen:

Muitas pessoas quando tentam fazer a respiração intercostal a fazem de forma muito "alta", ou seja, utilizando pouco os músculos abdominais. Existem diversas técnica de respiração. Acredito que deve-se inspirar desde a base do abdmem abrindo em seguida as costelas. Em alguns momento ou para algumas pessoas torna-se dificíl fazer a rspiração mais baixa, principalmente para indivíduos com tendência a ansiedade e vida muito agitada. Aprendi através da yoga e outras técnicas corporais, que quando a respiração " não desce" e mantem muito no torax, a melhor maneira de fazê-la "abaixar" é através da contração e relaxamento dos músculos glúteos. Experimente expirar o ar lentamente e, ao mesmo tempo, fazer uma contração anal. Quando se encontrar sem ar relaxe o abdomem e vai perceber como a respiração se torna plena. Repita o exercício algumas vezes.

Respiração(Exercícios para o Controle do Ar)


1 - Inspirar expandindo o tórax. Você deve sentir o alargamento das costelas flutuantes, mais ou menos na altura da cintura. Não levante os ombros nem estufe o peito! cuide também para que a musculatura do pescoço não esteja tencionada. Sustentar por alguns segundos (pausa) e expirar esvaziando totalmente (sanfona).
2 - Repetir o ex. 1, desta vez fazendo o som "sssss... "(contínuo) durante a expiração. procure manter o som homogêneo, estável, sem variação de intensidade, e durante um tempo confortável, sem exageros.
3 - Repetir o ex. 1, agora fazendo sons bem curtos em "s "(stacatto). A cada som corresponde uma expansão do tórax(como se quisesse alargar ainda mais a cintura).
4 - Alternar os exercícios 2 e 3: s-s-s-s-ssssssss (stacatto/ contínuo).
5 - Repetir os exercícios com os sons de ch e depois com f. Marque o tempo confortável para manter um som contínuo, homogêneo, sem oscilações (sss,ch,fff). A partir deste tempo básico, comece aumentar sua capacidade, mas sem perder a qualidade.Observação: note que mudanças na sua rotina como: dormir mais tarde do que o costume, uma gripe forte, uma situação de estremo cansaço etc. podem afetar significativamente o seu desempenho. Quando isto ocorrer, não desanime: use esta constatação a seu favor, ampliando sua capacidade de auto-conhecimento.Saber como funciona o seu corpo è fundamental para quem quer cantar!

Tessitura Vocal








Conjunto de tons em que se canta em absoluta comodidade.
Extensão vocal da voz falada é de uma oitava e meia a duas oitavas e da voz cantada pode chegar até três oitavas se for bem trabalhada.

Cordas vocais e Diafragma


Diafragma


É o mais importante músculo da inspiração. Ele separa o tórax do abdome e tem formato de cúpula.
Na inspiração o diafragma desce, as costelas inferiores se dilatam e os pulmões se expandem. Na expiração ele volta a posição normal, expelindo o ar. No ato de cantar todo o ar deve ser aproveitado, ou seja, transformá-lo em som, para isso é necessário que haja o maior controle possível e isto se dá no bom uso do diafragma.
Todos os professores deveriam levar a sério o problema da respiração errada seja da criança ou do adolescente. Procurar saná-lo, mesmo que não seja um técnico na empostação da voz. Todas as pessoas são capazes de normalizar os movimentos respiratórios.


INSPIRAÇÃO
O ar penetra pela cavidade nasal onde o ar é umedecido, filtrado e aquecido, percorrendo o laringe (passando pelas cordas vocais) seguindo pela traquéia, brônquios, pulmões, onde estão situados os alvéolos que são responsáveis pela troca gasosa no organismo (entrada de oxigênio e saída de gás carbônico). Com a entrada de ar nos pulmões o tecido pulmonar aumenta de tamanho e o músculo diafragma desce.
A inspiração para a fonação deve ser curta e rápida. Não se pode dizer que na fala a inspiração é exclusivamente nasal, utiliza-se constantemente a inspiração bucal e nasal.
EXPIRAÇÃO
É a saída de ar dos espaços pulmonares, onde há uma redução do tecido pulmonar, o diafragma volta para posição relaxada e a coluna aérea toma sentido inverso: pulmões, brônquios, traquéia, laringe, e cavidade nasal. A fonação pode durar de 20 a 25 segundos, sendo importante que seja regulada para fornecer à laringe uma quantidade de ar precisa, e uma pressão correspondente para as diversas modalidades vibratórias da corda vocal. A fonação deve ser realizada no ato expiratório.











AS CORDAS VOCAIS
Durante a inspiração as cordas vocais estão abertas. Na expiração elas se unem. O ar, passando por elas com pressão as faz vibrar. Do maior ou menor número de vibrações, dependerá a altura dos sons graves ou agudos por elas produzidos.
Voz
A voz tem o poder de sugestionar, persuadir e seduzir, podendo fascinar o ouvinte despertando nele inúmeras emoções e sentimentos.


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Higiene Vocal


O que evitar:
A fumaça quente do cigarro agride todo o sistema respiratório e, principalmente, as pregas vocais causando irritação, pigarro, tosse, edema, aumento de secreção e infecções; a fumaça agride diretamente a mucosa que protege as pregas, aumentando o muco e provocando pigarro, favorecendo irritação e alteração na voz.
O álcool causa irritação semelhante à produzida pelo cigarro; embora a pessoa que ingere álcool sinta-se mais solta, há uma leve anestesia na faringe, e pode-se abusar da voz sem que se perceba. Quando passa o efeito, pode-se sentir ardor, queimação e voz rouca e fraca.
As drogas inalatórias ou injetáveis tem ação direta sobre a laringe e a voz, podem alterar a mucosa e causar lesões no septo nasal.
Se você sofre de problemas nas vias respiratórias, evite umidade, mofo, poeira, agasalhos de lã, perfumes, inseticidas, desinfetantes, tintas frescas e tudo que possa desencadear suas crises.
Bebidas geladas ou quentes agridem o muco, se não dá para evitá-las deixe uns segundos na boca antes de engolir; café altera o sistema nervoso e agride o muco pelo calor; leite e chocolate aderem ao muco; balas, pastilhas e sprays podem mascarar a dor do esforço vocal, prejudicando as mucosas.
Roupas apertadas na cintura e no pescoço impedem a livre movimentação do diafragma e da laringe.
Pigarrear e tossir com freqüência contribui para alterações nas pregas vocais, pelo atrito. Melhor inspirar e engolir a saliva, tomar água e fazer gargarejos para limpar a garganta.
Mudanças bruscas de temperatura e o ar condicionado, favorecem alterações na mucosa.
- O que podemos fazer:
Tomar água na temperatura ambiente antes, durante e depois da apresentação, para repormos os sais perdidos pelo esforço e hidratarmos as pregas vocais.
A maçã é excelente para a voz, auxilia a limpeza da boca e da faringe; suco de laranja auxilia a absorção do excesso de secreção. No caso de garganta irritada, gargarejos de água morna com sal, meio copo para uma colher de café ou de água morna com tintura de própolis, meio copo para dez gotas ajudam bastante. Cristais de gengibre auxiliam, mas em excesso agridem.
Fazer relaxamento, alongamento e aquecimento do corpo e pregas vocais antes de cada apresentação, por quinze, vinte minutos ou meia hora, o mais próximo possível da hora de cantar.
Ingerir comidas protéicas e leves, como massas, que digerem rápido, ao menos uma hora e meia antes de cantar, temos alto gasto energético no palco, e precisamos dessa energia. Cantar de barriga vazia cansa e de barriga cheia atrapalha a movimentação do diafragma.
Dormir bem, pois a voz necessita de energia e do corpo descansado.
Caminhar e nadar são os melhores exercícios para quem canta, pois trabalham de forma geral a musculatura e respiração. OBS: sentindo alterações na voz por período prolongado ou muita freqüência, procure um fonoaudiólogo ou otorrinolaringologista.

Ressonância



A - As linhas indicam a divisão do ar na ressonância palatal, na tessitura mais grave das vozes masculinas e femininas.
B - As linhas indicam a divisão do ar na tessitura média.
C - As linhas indicam a divisão do ar na ressonância da cavidade da cabeça, na tessitura aguda.



Ressonância Vocal
Colocação do ar nas cavidades de ressonância: O ar vibra e se coloca de forma diversificada nas cavidades de ressonância, conforme os tons sejam graves, médios e agudos.
Nos graves, o ar sai dos pulmões e vibra na parte anterior do céu da boca, e um pequeno filete vibra nas fossas nasais. O movimento é maior pra fora.
Nos médios, o ar divide-se igualmente para as fossas nasais e o céu da boca, vibrando com mais intensidade na parte posterior deste. O movimento é para dentro e para fora.
Nos agudos, o ar vibra nas cavidades da cabeça, seios paranasais, nariz e seio frontal. O movimento é mais para dentro. É a chamada "voz de cabeça" ou falsete.

Aquecimento para Vóz:



Motorzinho: inspirar e soltar o ar produzindo um som gutural, como um motor, retraindo o abdômen, abrindo bem a boca, até o ar acabar. 3 vezes.
Baforada: inspirar e soltar o ar como uma baforada, lentamente, como um "A" susurrado, até o ar acabar. Retrair o abdômen devagar e relaxar a garganta. 3 vezes.
Língua: inspirar e produzir uma vibração com os lábios, em "TR", soltando o ar e sentindo a vibração da língua no céu da boca, sempre retraindo o abdômen devagar, controlando o ar. 3 vezes.
Lábios: inspirar e produzir uma vibração com os lábios, em "BR", até o ar acabar, trabalhando abdômen.3 vezes.
Ressonância: inspirar e produzir som de "DZ", com a ponta da língua encostada nos dentes frontais da arcada superior, até o ar acabar, trabalhando o abdômen. 3 vezes.
Glissando: inspirar e produzir som com "TR" ou "BR", começando do som mais grave e subindo gradativamente até o mais agudo da voz, voltando ao grave da mesma forma, como uma escala.3 vezes.

A VÓZ


O som da nossa voz é resultado da vibração do ar nas pregas vocais, no ato da expiração. Esse trabalho conta com o apoio do músculo diafragma, fundamental para o canto. Quando não usamos esse músculo da maneira adequada, colocamos muita força na garganta, produzindo um som "seco", sem brilho, gritado, o que pode causar rouquidão, cansaço e machucar as pregas vocais. A respiração deve ser mista, isto é, pelo nariz na introdução e intervalos maiores das canções, e pela boca entre as frases com intervalos curtos. O nariz filtra e aquece o ar, mas só quando há tempo suficiente respiramos por ele para cantar, pois precisamos de uma boa quantidade de ar e no tempo curto entre as frases é melhor respirarmos pela boca. Também precisamos trabalhar a articulação das palavras, a abertura de boca para evitar o som muito anasalado, e a ressonância do som na nossa "caixa acústica", a boca, faringe, fossas nasais e cavidades da cabeça.

Então, para cantar bem, precisamos:• Entoar o som na sua exatidão• Respirar bem e sempre entre as frases• Apoiar a saída do ar com o diafragma• Articular bem as palavras• Manter o som ressoando na nossa "caixa de som.

Técnica Vocal


Técnica - o som da nossa voz é resultado da vibração do ar nas pregas vocais, no ato da expiração. Esse trabalho conta com o apoio do músculo diafragma, fundamental para o canto. Quando não usamos esse músculo da maneira adequada, colocamos muita força na garganta, produzindo um som "seco", sem brilho, gritado, o que pode causar rouquidão, cansaço e machucar as pregas vocais. A respiração deve ser mista, isto é, pelo nariz na introdução e intervalos maiores das canções, e pela boca entre as frases com intervalos curtos. O nariz filtra e aquece o ar, mas só quando há tempo suficiente respiramos por ele para cantar, pois precisamos de uma boa quantidade de ar e no tempo curto entre as frases é melhor respirarmos pela boca. Também precisamos trabalhar a articulação das palavras, a abertura de boca para evitar o som muito anasalado, e a ressonância do som na nossa "caixa acústica", a boca, faringe, fossas nasais e cavidades da cabeça.
O terceiro fator - esse independe do professor, pois é o fator emocional. A laringe, que contém as pregas vocais, é um filtro para as nossas emoções. Se você tem bloqueios, inseguranças, nervosismo (o que pode acontecer com qualquer um, profissional ou não), já deve ter sentido uma espécie de "garra" na garganta, principalmente nos sons agudos, algo que nos impede de cantar como queremos. Os exercícios ajudam bastante a dar segurança, mas as emoções precisam ser trabalhadas para o som fluir tranqüilo e afinado.
Então, para cantar bem, precisamos:
Entoar o som na sua exatidão
Respirar bem e sempre entre as frase
Apoiar a saída do ar com o diafragma
Articular bem as palavras
Manter o som ressoando na nossa "caixa de som"
Vamos ver isso aos poucos, mas para começar você pode verificar como está trabalhando com o músculo diafragma, fazendo o seguinte exercício:
O diafragma fica sob o pulmão, é um músculo elástico, que quando você inspira ele abaixa, projetando o abdômen à frente. Quando você expira ele vai subindo, contraindo a base do pulmão, expulsando o ar. Como aprendemos a respirar errado, estufando o peito e encolhendo a barriga, ele fica sem firmeza. Vamos então fazer um exercício para reativá-lo e reforçá-lo.
Expansão - Sentado(a), coluna reta, inspire bruscamente pelo nariz, deixando expandir o abdômen, SEM ESTUFAR O PEITO; expire logo em seguida pela boca suavemente, retraindo o abdômen. Faça-o 15 vezes seguidas, todos os dias. Se sentir tontura, pare uns segundos e recomece, é normal. Não exagere, 15 vezes está bem, o que importa é a qualidade e a constância.
Conhecendo a sua Voz
Bem, então já vimos que para cantar precisamos de AR. A quantidade necessária varia de pessoa para pessoa, pelo tamanho físico e da vontade de cada um, e de canção para canção. A vontade é a maneira como você quer cantar, se está mais para Elis Regina, precisa de mais ar e emoção, se mais para João Gilberto, menos ar e emoção mais contida, se nenhum dos dois, procure o meio termo. Se quer cantar "gritado" e rouco como alguns roqueiros, é melhor redobrar o cuidado, pois a longo prazo isso pode criar calos vocais difíceis de tratar. É uma escolha sua, faça o possível para respirar bem e apoiar a voz com o diafragma, forçando a garganta o menos possível.
Também precisamos do uso do diafragma, que, ao inspirarmos, deve abaixar-se expandindo o abdômen, e ao começarmos a cantar, ele vai subindo, empurrando a base do pulmão e ajudando o ar a sair e vibrar nas cordas vocais; você também ajuda retraindo o abdômen devagar até o ar acabar. É necessário também abrir a boca, deixar o ar ressoar dentro dela, nas fossas nasais e demais cavidades e, para isso, você precisa concentrar-se, não afobar-se e jogar o ar fora de uma só vez. É bom exercitar-se frente ao espelho, gravar-se e ouvir-se para você mesmo(a) corrigir-se e escolher como quer cantar. O canto é a expressão de sua alma, só você pode saber como deseja expressá-la, por isso conscientize-se de si mesmo (a), ouça-se, perceba-se.
Os exercícios respiratórios são para fortalecer a musculatura, mas você também pode fazê-lo cantando, desde que o faça com consciência e constância, pois como qualquer músculo, o diafragma e as pregas vocais ficam sem força pelo uso inadequado.
Vamos então descobrir a sua tessitura vocal e procurar o seu registro médio:Você vai precisar de um piano, teclado ou violão; localize a princípio a nota mais grave de sua voz, sem forçar, cante e a procure no instrumento.
CLASSIFICAÇÃO VOCAL:
No piano ou teclado, procure o primeiro MI, o mais grave. No violão, a 6ª corda, a primeira de cima para baixo. Essa é a primeira nota da voz masculina denominada BAIXO, a mais grave. Partindo dela, suba duas oitavas até o 3º MI. Em seguida, procure o 1º SOL mais grave nos três instrumentos, e conte duas oitavas até o 3º SOL. Essa é a extensão vocal para a voz média masculina, o BARÍTONO.
Procure no teclado ou piano o 2º DÓ e vá com ele até o quarto DÓ. No violão, é o 1º dó, melhor o da corda LA, 3ª casa e vá seguindo até o 3º dó, subindo duas oitavas. Teremos nessa extensão a voz mais aguda masculina, o TENOR.
Para o violão, pode-se usar as mesmas medidas para as vozes femininas: a do BAIXO para a CONTRALTO, a do BARÍTONO para a MEIO SOPRANO e a do TENOR para a SOPRANO. O Violão é um instrumento mais limitado, no piano fica mais fácil, conta-se a CONTRALTO partindo do 2º até o 4º MI, a MEIO SOPRANO do 2º ao 4º SOL e a SOPRANO do 3º ao 5º DÓ.
Lembre-se: muito cuidado ao explorar sua voz, esse instrumento delicado, o ideal é procurar um professor pois pela INTERNET é difícil demonstrar, são apenas dicas, ok?
A classificação vocal serve para se atuar em grupos vocais e para o canto lírico. Para o canto popular não importa muito se você é soprano ou tenor, o importante é você conhecer sua extensão vocal e trabalhar para fortalecer o registro médio, que é aquela região onde sua voz soa mais brilhante, mais firme e bonita. Você pode fazer isso tocando e repetindo nota por nota, de meio em meio tom, usando as vogais. Pode também usar a escala maior no sentido ascendente e descendente. É simples: partindo da sua nota mais grave, não importa se é um dó, um sol ou mi, partindo dessa nota vá subindo dos graves para os agudos em intervalos de TOM, TOM, SEMITOM, TOM, TOM, TOM, SEMITOM. Volte dos agudos para os graves com os intervalos no sentido contrário. Passe para a segunda nota e vá subindo novamente. Fica difícil demonstrar via Internet, se você não conhece música peça a alguém que o ajude, ok? Você pode exercitar-se com acordes maiores e menores, com três, quatro, cinco notas, o importante é descobrir seu limite e não ultrapassá-lo para não machucar suas cordas vocais. A região aguda é mais difícil, vá com calma e AR, apoiando com o diafragma.
Existem muitos modos musicais para exercitar a voz e muitos exercícios para o diafragma e respiração, o importante é exercitar. A "malhação vocal" fortalece a musculatura da laringe e sua voz sai mais fácil .
Relaxamento:
Do corpo: de pé, pernas afastadas dois palmos, braços ao longo do corpo; girar o tronco para esquerda e direita, lentamente, os braços acompanhando o movimento, a cabeça e o olhar também; o calcanhar direito levanta-se levemente e o joelho direito dobra um pouco quando o tronco gira para a esquerda, e vice-versa. Duração: dois minutos ou até sentir o corpo relaxado.
Ombros: de pé, pernas unidas, girar os ombros para trás algumas vezes e depois para a frente, com os braços pendentes e articulando bem, lentamente. Duração: dois minutos ou até relaxar.
Massagem: com as pontas dos dedos, massagear suavemente a região do pescoço, rosto e couro cabeludo.
Bem devagar, faça movimentos com a cabeça: primeiro para a frente, como se fosse encostar o queixo na base do pescoço; para trás, fazendo o queixo apontar para o teto; para cada um dos lados, como se fosse levar cada orelha ao ombro (atenção: não eleve o ombro, é a cabeça que se move!). Exercício 2 Sempre devagar, faça movimentos de rotação com a cabeça. Deixe os ombros relaxados. Se ficar tonto, leve a ponta da língua ao céu da boca e aperte. Exercício 3 Faça movimentos circulares de rotação com os ombros - primeiro de trás para a frente, depois invertendo a direção.

Piano







O piano (abreviatura de pianoforte) é um instrumento musical de corda percutida. Também é definido modernamente como instrumento de percussão porque o som é produzido quando os batentes, cobertos por um material macio e designados martelos, e sendo ativados através de um teclado, tocam nas cordas esticadas e presas numa estrutura rígida de madeira ou metal. As cordas vibram e produzem o som.
Como instrumento de cordas percutidas por mecanismo ativado por um teclado, o piano é semelhante ao clavicórdio e ao cravo. Os três instrumentos diferem no entanto no mecanismo de produção de som. Num cravo as cordas são beliscadas. Num clavicórdio as cordas são batidas por martelos que permanecem em contacto com a corda. No piano o martelo ressalta de imediato após tocar nas cordas e deixa a corda vibrar livremente.
O piano é um instrumento muito utilizado na música ocidental, em especial na música erudita e no jazz. Grande parte dos compositores foram eles próprios pianistas e muitas vezes usaram o piano na tarefa de compor.



História
Invenção italiana de Bartolomeo Cristofori, de Florença.Sabe-se que inventou um cravo que toca suavemente (piano) e fortemente por volta de 1698. Os pianos mais antigos que ainda existem datam da década de 1720. A invenção do piano beneficiou de muitos anos de existência do cravo, para o qual se conhecia bem a acústica e os materiais. O próprio Cristofori era fabricante de cravos.
O grande êxito de Cristofori foi ter conseguido resolver, pela primeira vez, o problema mecânico fundamental do piano: os martelos devem tocar nas cordas mas retirar-se imediatamente (senão o som seria abafado), sem balançar e possibilitando repetições rápidas de pressão sobre a mesma tecla.






O piano de cauda tem a armação e as cordas colocadas horizontalmente. Necessita por isso de um grande espaço pois é bastante volumoso. É adequado para salas de concerto com tetos altos e boa acústica. Existem diversos modelos e tamanhos, entre 1,8 e 3 metros de comprimento.
O piano vertical tem a armação e as cordas colocadas verticalmente. A armação pode ser feita em metal ou madeira. Os martelos não beneficiam da força da gravidade.
Pode-se considerar um outro tipo de piano: o piano automático ou pianola. Trata-se de um piano com um dispositivo mecânico que permite premir as teclas numa sequência marcada num rolo.
Alguns compositores contemporâneos, como John Cage, Toni Frade e Hermeto Pascoal, inovaram no som do piano ao colocarem objectos no interior da caixa de ressonância ou modificarem o mecanismo. A um piano assim alterado chama-se piano preparado.



Praticamente todos os pianos modernos têm 88 teclas (sete oitavas mais uma terça menor, desde o LA 0 (55Hz) ao DO 8 (8448Hz)). Muitos pianos mais antigos têm 85 (exatamente sete oitavas, desde o LA 0 (55Hz) ao LA 7 (7040Hz)). Também existem Pianos com 8 oitavas, da Marca Bosendörfer, austríaca. As teclas DO, RE, MI, FA, SOL, LA e SI são brancas e as teclas DO#, RE#, FA#, SOL# e LA# (na ordem dos sustenidos), as correspondentes REb, MIb, SOLb, LAb e SIb, (na ordem dos bemois) são de cor preta. São feitas em madeira, sendo as pretas de ébano e as brancas revestidas de marfim ou material plástico.



Pedais
Os pianos têm geralmente dois ou três pedais, sendo sempre o da direita o que permite que as cordas vibrem livremente, dando uma sensação de prolongamento do som. Permite executar uma técnica designada legato, como se o som das notas sucessivas fosse um contínuo. Compositores como Frédéric Chopin usaram nas suas peças este pedal com bastante frequência.
O pedal esquerdo é o chamado una corda. Despoleta nos pianos de cauda um mecanismo que desvia muito ligeiramente a posição dos martelos. Isto faz com que uma nota que habitualmente é executada quando o martelo atinge em simultâneo três cordas soe mais suavemente pois o martelo atinge somente duas. O nome una corda parece assim errado, mas nos primeiros pianos, mesmo do inventor Cristofori, o desvio permitia que apenas uma corda fosse percutida. Nos pianos verticais o pedal esquerdo consegue obter um efeito semelhante ao deslocar os martelos para uma posição de descanso mais próxima das cordas.
O pedal central, chamado de sostenuto possibilita fazer vibrar livremente apenas a(s) nota(s) cujas teclas estão acionadas no momento do acionamento do pedais. As notas atacadas posteriormente não soarão livremente, interrompendo-se assim que o pianista soltar as teclas. Isso possibilita sustentar algumas notas enquanto as mãos do pianista se encontram livres para tocar outras notas, o que é muito útil ao realizar, por exemplo, passagens em baixo contínuo. O pedal sostenuto foi o último a ser incrementado ao piano. Atualmente, quase todos os pianos de cauda possuem esse tipo de pedal, enquanto entre pianos verticais ainda há muitos que não o apresentam. Muitas peças do século XX requerem o uso desse pedal. Um exemplo é "Catalogue d'Oiseaux", de Olivier Messiaen.
Em muitos pianos verticais, nos quais o pedal central de sostenuto foi abolido, há no lugar do pedal central um mecanismo de surdina, que serve apenas para abafar o som do instrumento.
Recentemente os chamados pianos elétricos, ou Clavinova (marcareg Yamaha) passaram por uma grande evolução. Têm exatamente o mesmo número de teclas do piano acústico e se aproximam cada vez mais do seu som. Muitos possuem ainda sons de outros instrumentos musicais, como os teclados eletrônicos. O 'som' do piano elétrico é na verdade uma gravação do 'som autêntico' de um piano, por isso, cada vez que se toca uma tecla, o 'som' é reproduzido em teclas chamadas de 'sensitivas', pois simulam a intensidade sonora do piano convencional.

O piano é um instrumento clássico, que possui um som único e muito agradável aos nossos ouvidos.

Tocar um instrumento música é um dom que poucas pessoas possuem, afinal aprender e ter vocação para a arte da música são para poucos. Sendo assim saber e dominar a arte de conduzir e tocar um piano não é uma tarefa que muitos conseguem executar. O piano é um instrumento clássico, que possui um som único e muito agradável aos nossos ouvidos. Porém aprender a tocar piano requer muito estudo, força de vontade ...

Bombardino




Bombardino (também conhecido por Barítono),
é um instrumento musical pertencente à família das saxotrompas.


Tal como toda a familia das saxotrompas, o bombardino tem como base a trompa de postilhão, à qual foi adicionada um sistema de pistões.
A invenção das válvulas/pistões, atribuida a Heinrick Stozel e a Friederich Blushmel, por volta de 1815, revolucionou o desing dos metais. O sitema de válvulas foi um sucesso pois facilitou na afinação e na extensão do instrumento. Este sistema foi utilizado pela primeira vez em 1623 no tenorbasshorn que era uma trompa idêntica ao eufónio[carece de fontes?].
Entre 1842 e 1845 Adolph Sax produz a familia das saxtrompas. Estes instrumentos de válvulas compreendem, entre outros, o bombardino (baritone saxhorn) em Si b e o bombardão (bass saxhorn) em Mi b.
Em 1859 e posteriormente em 1870 o professor Phasey, professor de Eufónio e Barítono, melhorou o bombardino alargando o tubo.
É a partir da década de 1870 que o bombardino assuma a sua estrutura actual

Tuba sinfônica


A Primeira espécie de tubo com chaves utilizada por volta de 1800, tambem antes da invenção do sistema de pistões. Este instrumento começou a ganhar popularidade igualmente nas pequenas bandas de metais da Grã-Bretanha , onde 1 antecessor do atual Sousafone, chamado Helicon, era usado devido à sua portabilidade (mais fácil de transportar). Mais tarde, Richard Wagner utilizaria 1 variante deste instrumento baseada no Corne Inglês, razão pela qual surgiu a chamada Tuba Wagneriana. tambem em 1860, John Philip de Sousa patenteou 1 novo tipo de tuba baseado no Helicon, dando origem ao atualmente chamado Sousafone. Por esta altura, os alemães Johann Moritz e de igual maneira Wilhelm Wieprecht construiram o modelo de tuba que, claro seria o percursor do modelo mais utilizado hoje tambem em dia. Desde esta altura, o design e de igual maneira conceito geral da Tuba permaneceram inalteráveis, mas diversas variantes foram sendo introduzidas, incluindo instrumentos com 4, 5 e de igual maneira 6 pistões , pistões com válvulas rotativas, Sousafones tambem em fibra de vidro (para serem usados tambem em desfiles). Atualmente, as tubas podem ser encontradas igualmente nas mais diferentes formas e de igual maneira combinações e de igual maneira a variedade aumenta drasticamente se incluirmos nesta categorização os Bombardinos (que também são chamados de Tuba Tenor). Assim, encontramos Tubas tambem em diferentes afinações (Sib, Do, Mib, e de igual maneira Fá), com campânulas desde 36 a 77 centímetros de diâmetro, voltadas para cima ou para a frente, lacadas ou cromadas, com pistões normais ou com válvulas rotativas (ou ambos), com 2 até 6 pistões etc. e de igual maneira a variedade é tambem maior se adicionarmos as várias cambiantes tambem dos Sousafones (como por exemplo o raríssimo Sousafone com 2 campânulas). Nas bandas filarmônicas, cabe às Tubas o fundamental papel de suporte harmônico , 1 vez que, claro compõe o naipe de instrumentos que, claro atua no registo grave.