PROFESSOR LÁ SILVA

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Blog do Maestro Lá Silva

O que a música sempre traz - e este é o fato mais decisivo - ao campo de visão do filósofo é a sua proximidade da existência Humana, uma característica específica que torna a música necessariamente objeto essencial para todos os que refletem sobre a realização humana.

Bocal e Instrumento





Bocal é uma peça de apoio dos lábios, para provocar vibração e gerar o som a ser amplificado e modelado pelo restante do instrumento de sopro.
Não se deve usar o mesmo bocal para tocar erudito e popular, são sons completamente diferentes.


Bocais de muita profundidade não são ideais para se tocar trompete, pois sua freqüência sonora é incompatível com o brilho de um bocal mais raso.
Trompete de tubulação muito larga é compatível com bocais pequenos e vice-versa.

Um bom bocal nunca deixa marcas nos lábios.

Bocal com shank amassado (parte traseira do bocal) dificulta a afinação e estraga o leadpipe (onde é encaixado).
Mudar muito de instrumento não ajuda muito a conhecer que tipo de som você quer ; o mesmo ocorre com o bocal.

Não existe bocal perfeito, e sim o bem fabricado
Procure sempre estar atualizado com o mercado, sempre há tecnologias novas surgindo para facilitar a sua vida.



Nunca use produtos abrasivos para limpar seu instrumento externamente, use qualquer creme dental, faz o mesmo efeito e pode ser usado no bocal também.


Não usar saliva para lubrificação dos pistons porque, causa desgaste do material por causa do ácido da saliva.
A maior parte dos trompetistas no mundo usam bocais diferentes para cada tipo de trabalho.

Sempre que mudar de bocal, procurar um do mesmo tamanho, a adaptação é muito mais rápida.
Bordas com muito apoio são ideais para todas as regiões.

O período de adaptação de um bocal é de no mínimo de 3 meses.



A relação entre lábios, dentes e embocadura deve ser avaliada em toda sua extensão. Primeiramente o instrumentista de sopro deveria examinar sua embocadura, através do reflexo de sua imagem no espelho ou através dos visualizadores, a fim de verificar quais são os dentes que estão principalmente envolvidos neste trabalho. Uma vez limitado este campo, o profissional poderá analisar o formato (anatomia) destes dentes, se há espaço entre eles, rugosidades, etc.

Em seguida, deve-se observar a área dos lábios que sofre pressão do bocal, analisando se existem regiões avermelhadas ou esbranquiçadas, marcas ou feridas (externas e/ou internas), flacidez ou descamações de mucosa e quaisquer outros sinais que apontem para algum incômodo ou anormalidade. Uma vez munidos destes possíveis sinais encontrados, o profissional poderá, ao tocar ou estudar, perceber se existem incômodos causados pela pressão do bocal sobre os lábios e contra os dentes. Sim eu disse “contra” os dentes. Pense da seguinte maneira:

bocal = superfície dura
lábios = superfície mole
dentes = superfície dura